“Crescemos acostumados a certos papéis e certas formas de sermos percebidos. Se crescermos em uma família na qual somos abusados, negligenciados, constantemente criticados ou dominados, então esse é o ambiente que nos parece mais confortável. Por mais insalubre que seja, a maioria das pessoas busca e cria ambientes que pareçam familiares e semelhantes aos de onde cresceram.

Na tentativa de passar a vida sem dor, negamos a oportunidade de mudar aquilo que nos prejudica.

Os pacientes devem estar dispostos a renunciar a seus estilos de pensamento e comportamento desadaptativos para conseguir mudar. Por exemplo, há pessoas que se apegam a esquemas dolorosos do passado. Assim, ao permanecer em relações destrutivas ou ao não estabelecer limites em suas vidas pessoais ou profissionais, elas perpetuam o esquema e não podem progredir significativamente na terapia”.